quarta-feira, setembro 3

O Poeta da Cordoaria

É com grande satisfação e apreço que volto a escrever neste blog. Como o meu caro Godofredo referiu, perdão, o meu caro Gan Pau Ming referiu, os últimos tempos não foram nada fáceis.

Ao visitar Jerusálem o meu mundo mudou e um clique se abateu sobre o único neurónio que disponho. A poesia sai-me agora pelas veias e entrefolhos! O mundo faz agora mais sentido e por essa razão decidi refugiar-me na Praça da Cordoaria a pregar ao meu povo.

Dos meus sermões, provérbios e parábulas, muito se tem falado em vários hospitais psiquiátricos, embora de uma forma generalizada e particular estejam compilados em "Folhas no Ânus? Uma pertinente questão.”, o meu novo best-seller.

Para vós uma passagem...


Sermão às Pombinhas

E diz esta parábola : Uma certa Pombinha tinha uma gruta escondida na sua montanha, onde foi procurar nela fruto , não o achando.

Disse então ao escavador : Eis que há três anos venho procurar fruto nesta gruta e não acho nada. Mais vale desistir e tapá-la de vez. Porque ocupa ela ainda a terra inutilmente?

E , respondendo ele , disse-lhe : Pombinha , deixe-a este ano , até que eu a escave e a esterque, se der fruto ficará, se não mandarás tapa-la.


Reflexão: A parábola da Pombinha refere-se aos π², ou seja o PiPi.

Em sua verdade aplica-se a todas as pessoas que professam crer na virgindade, mas que de facto não a praticam. Pois, tal como com um pau não faz uma canoa, também uma gruta não faz uma montanha. Mas há sempre exploradores que descobrem mais uma entrada!

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