Tudo começa depois de um dia de trabalho... Zé Manel como bom empregado de uma churrascaria, combina ir sair com os seus colegas após um dia fastigante de trabalho. A sua camisa branca está turva com o suor do seu corpo e as suas mãos tresandam ao perfume do frango de churrasco com molho picante. Zé Manel está ciente que assim não será feliz, e que o "date" que tinha combinado com a sua amiga especial está condenada ao fracasso. Mas no seu íntimo Zé Manel sabe que há uma solução, a sua salvação é ligar ao seu amigo de todos os tempos: Tó Manel.
Desde os tempos de primária que Tó Manel era a salvação do seu amigo Zé Manel:na primária foi o primeiro rapaz que falou com ele, após lhe ter dado uma cêpa no corredor; no secundário foi ele quem lhe roubou a namorada, na altura dizendo que a miúda não era mulher para o Zé, já com idade adulta foi Tó que lhe patrocinou a perda da virgindade, naquela noite fria em Santos Pousada. Assim se explica como Tó Manel tenha sido sempre o grande amigo de Zé Manel.
Pois bem, Zé Manel lá ligou a Tó Manel a explicar o sucedido, que tresandava a frango do churrasco com molho extra de piri piri e a sua camisa deixava um rasto a odor corporal. Tó Manel, sempre solicito e já habituado a este tipo de coisas (não fosse ele mecânico e a sua farda cheirar a óleo do catalizador e as suas mãos a diluente) aconselhou a melhor forma para a transfiguração. E Zé Manel assim fez...
Enchendo a sua banheira de sais de rosa começou por se lavar, tomando um banho relaxante. Após o banho secou-se e fazendo um penteado esquisito com o seu cabelo molhado pôs-se, tal como indicação do amigo em frente a um espelho. Aí, teria de fazer poses másculas ao mesmo tempo que imitava animais selvagens (género rugidos de leão e alguns grunhidos de chimpanzé...)
Após esta visão aterradora, em que o próprio indivíduo ficou atormentado, viria a parte que Tó Manel apelidou de "Preliminares da noite". Zé Manel achou muito estranho, até porque não sabia o que eram os preliminares, mas mesmo assim seguiu à risca os conselhos. Começou por colocar uns boxers da Calvin Klein, por forma a que a sua fruta ficasse bem visível: "- Imagina que tens sorte, tens de ter o material bem exposto" tinha-lhe dito Tó. Assim foi e muito a custo lá vestiu o cuecão! Seguido de um fato Armeni (imitação de um Armani) que comprou na feira de Cerveira, uma camisa negra da Louis Buton e o toque de classe por excelencia: Uma gravata vermelha da Dolce e Gabena, comprada na cigana da Rua de Santa Catarina.
Já vestido estava na altura de colocar os sapatos indicados. Um belo par de sapatos urbano-depressivos (aqueles que terminam em linha recta) com um ligeiro toque de brilhante e graxa Buffalo. Uma pinta de sapatos! Zé Manel tava a matar!
Depois da indumentária faltava o toque de classe. Tinha ouvido que as mulheres gostavam do odor másculo, mas nessa noite Zé Manel preferia algo selecto. Queria diferenciar-se. Assim sendo resolveu por perfume. No entanto não sabia qual.... Tem então uma ideia de génio: ligar a uma amiga! Percorre a sua lista telefónica mas é em vão. Zé apercebe-se que nela não constava nem um número que fosse de uma mulher. Ficou apreensivo. Como iria saber qual o perfume a usar? Foi então que se lembrou que da Vodafone lhe atendia sempre uma mulher. Não perdeu tempo! Após algum receio inicial lá conseguiu que a operadora lhe desse o conselho.
Estava agora pronto para a sua saída. Faltava-lhe apenas o Gel. Elemento fundamental para quem, tal como ele, tem o cabelo curtinho na frente mas grandinho na nuca (cabelinho à fodasse). Agora sim! O verdadeiro matador. Zé Manel sorria de regojizo.
A noite estava perfeita para conquistar alguém...
Entretanto recebe uma mensagem da sua amiga... "Não está ninguém em casa!".
Excitado com o facto de ir estar sozinho com a sua amiga em sua casa, ele apressa-se na condução.
Quando lá chegou apercebeu-se do que se passava. De facto não estava ninguém em casa!
Foi como se um trovão lhe atravessasse os instestinos!
Desde os tempos de primária que Tó Manel era a salvação do seu amigo Zé Manel:na primária foi o primeiro rapaz que falou com ele, após lhe ter dado uma cêpa no corredor; no secundário foi ele quem lhe roubou a namorada, na altura dizendo que a miúda não era mulher para o Zé, já com idade adulta foi Tó que lhe patrocinou a perda da virgindade, naquela noite fria em Santos Pousada. Assim se explica como Tó Manel tenha sido sempre o grande amigo de Zé Manel.
Pois bem, Zé Manel lá ligou a Tó Manel a explicar o sucedido, que tresandava a frango do churrasco com molho extra de piri piri e a sua camisa deixava um rasto a odor corporal. Tó Manel, sempre solicito e já habituado a este tipo de coisas (não fosse ele mecânico e a sua farda cheirar a óleo do catalizador e as suas mãos a diluente) aconselhou a melhor forma para a transfiguração. E Zé Manel assim fez...
Enchendo a sua banheira de sais de rosa começou por se lavar, tomando um banho relaxante. Após o banho secou-se e fazendo um penteado esquisito com o seu cabelo molhado pôs-se, tal como indicação do amigo em frente a um espelho. Aí, teria de fazer poses másculas ao mesmo tempo que imitava animais selvagens (género rugidos de leão e alguns grunhidos de chimpanzé...)
Após esta visão aterradora, em que o próprio indivíduo ficou atormentado, viria a parte que Tó Manel apelidou de "Preliminares da noite". Zé Manel achou muito estranho, até porque não sabia o que eram os preliminares, mas mesmo assim seguiu à risca os conselhos. Começou por colocar uns boxers da Calvin Klein, por forma a que a sua fruta ficasse bem visível: "- Imagina que tens sorte, tens de ter o material bem exposto" tinha-lhe dito Tó. Assim foi e muito a custo lá vestiu o cuecão! Seguido de um fato Armeni (imitação de um Armani) que comprou na feira de Cerveira, uma camisa negra da Louis Buton e o toque de classe por excelencia: Uma gravata vermelha da Dolce e Gabena, comprada na cigana da Rua de Santa Catarina.
Já vestido estava na altura de colocar os sapatos indicados. Um belo par de sapatos urbano-depressivos (aqueles que terminam em linha recta) com um ligeiro toque de brilhante e graxa Buffalo. Uma pinta de sapatos! Zé Manel tava a matar!
Depois da indumentária faltava o toque de classe. Tinha ouvido que as mulheres gostavam do odor másculo, mas nessa noite Zé Manel preferia algo selecto. Queria diferenciar-se. Assim sendo resolveu por perfume. No entanto não sabia qual.... Tem então uma ideia de génio: ligar a uma amiga! Percorre a sua lista telefónica mas é em vão. Zé apercebe-se que nela não constava nem um número que fosse de uma mulher. Ficou apreensivo. Como iria saber qual o perfume a usar? Foi então que se lembrou que da Vodafone lhe atendia sempre uma mulher. Não perdeu tempo! Após algum receio inicial lá conseguiu que a operadora lhe desse o conselho.
Estava agora pronto para a sua saída. Faltava-lhe apenas o Gel. Elemento fundamental para quem, tal como ele, tem o cabelo curtinho na frente mas grandinho na nuca (cabelinho à fodasse). Agora sim! O verdadeiro matador. Zé Manel sorria de regojizo.
A noite estava perfeita para conquistar alguém...
Entretanto recebe uma mensagem da sua amiga... "Não está ninguém em casa!".
Excitado com o facto de ir estar sozinho com a sua amiga em sua casa, ele apressa-se na condução.
Quando lá chegou apercebeu-se do que se passava. De facto não estava ninguém em casa!
Foi como se um trovão lhe atravessasse os instestinos!
Sem comentários:
Enviar um comentário