terça-feira, março 4

O menino Carlinhos e o seu cavalinho.

O menino Carlinhos queria um cavalinho, e pediu ao seu paizinho que lhe desse o cavalinho.
O paizinho do Carlinhos, depois de lhe dar duas sarrafadinhas na cabecinha disse: “Queres um cavalinho, vai trabalhar preguiçoso de um cabrão, já não chega andares a chular-me há 27 anos? Olha, e que tal fazeres biquinhos a cavalinhos, e assim já ficas com dinheiro para o teu cavalinho, como faz a vaquinha da tua irmã e a cabrinha da tua mãe.”

Tristinho, o Carlinhos foi falar com a irmãzinha Aninhas, e pediu-lhe um cavalinho, ao que a Aninhas respondeu: “E se em vez disso um Angolanozinho te fizesse amorzinho no teu rabinho, vai falar com a mãezinha que eu já estou atrasada para ir trabalhar para o Calorzinho da Noitinha.”

E lá foi o menino Carlinhos falar com a sua mãezinha Teresinha, mas não conseguiu, pois naquele momento estava ocupada com o seu tiozinho Albertinho, que estava a dar uma trancadazinha na mãezinha do menino Carlinhos.

E assim, o menino Carlinhos saiu de casa e dirigiu-se ao Bairrinho do Aleixo, o melhor sitio para comprar cavalinho, mas sem um tostãozinho no bolso, como haveria o menino Carlinhos pagar o seu cavalinho?

(Continua.....)
(Já está!)
Foi então que o menino Carlinhos foi ter com o Gustavão e disse olhando para cima: "Gustavão, eu queria um Cavalinho mas não tenho dinheirinho.." Então o Gustavão, do alto do seu cadeirão, falou com o seu vozeirão: "Ó meu cabrão, já me deves um dinheirão! Para ti não há cavalinho nem cavalão. A uníca coisa que te posso fornecer é o meu cacetão!".
Tudo se passou tão depressa, no meio de uma grande confusão. E do que o Carlinhos se lembra, depois daquela voz de trovão, foi de ver o Gustavão levantar-se, espetar-lhe um chapadão, abrir o seu roupão, virá-lo de cara para o chão, rebentar-lhe com o fecho do calção e.... espetá-lo com o seu martelão.
Aiiiii, aí não!!!, gritou o menino Carlinhos, "Devagar Gustavão que ainda me perfuras um pulmão!".
Indiferente aos gritos, o Gustavão espetava o salpicão. "Anda meu manganão que me vais pagar até ao último tostão!" Gritava, louco, como um furacão. De repente, o Gustavão deu um forte empurrão e terminou com um safanão.
Quando o menino Carlinhos acordou, na sala já nada se ouvia. Lá morava a completa solidão. Levantou-se com um só movimento e sentiu imediatamente uma dor no traseirão. "Ui.. que estou todo dorido... parece que fui atropelado por um camião!"
Aproveitando o sono alto do Gustavão, que dormia em cima de um colchão, o menino Carlinhos fugiu rápido em direcção ao portão. Já cá fora, enquanto corria e apesar de sentir o cú pesadão, olhou para o céu e pediu perdão. E disse: "Não tive o meu cavalinho, mas entrei naquela sala Carlinhos e saí dela Carlão! Já sou um Rapagão!
Grande Concurso: DESCUBRA OS AUTORES!!
Este post foi escrito por dois dos estarolas: Barnabé da Silva Rufino e Godofredo Costeletas do Lombo. Se descobrir qual parte do texto corresponde a qual dos autores pode receber estes magníficos prémios:
1.º Prémio - Um Salpicão
2.º Prémio - Um Cavalinho
3.º Prémio - Um Roupão
4.º a 100019.º Prémio - Visita ao apartamento do Gustavão.
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