Todos os anos milhares e milhares de tansos escrevem a sua a cartinha ao Pai Natal na esperança que os seus mais recônditos desejos se realizem. Aliás, a história das cartas e do Pai Natal existir leva-nos a algumas questões: Se existe há quanto tempo? Qual o seu código postal? Recebe cartas coma viso de recepção? A sua barba é postiça ou não? A sua profissão será bem remunerada? Que profissão surgiu primeiro a de Pai Natal ou de Prostituta (que como sabem é conhecida como a mais antiga do mundo)?
Mas voltamos ao tema do Post. Por alturas das festas natalícias lembrámo-nos sempre de todos aqueles que não têm lares, que vivem à mercê da bondade de terceiros, amargurados por se verem privados de um lar e por serem "comidos pela sociedade". Por isso resolvemos dar voz a esses seres, e apresentamos-lhes em primeira mão duas cartas ao Pai Natal: a do bacalhau e do perú!
A carta do bacalhau:
Querido Pai Natal,
- A minha família por tradição nunca chega ao Natal, sendo sempre comida nas brasas de uma qualquer tasca. Pedia-te para que este ano chegue pelo menos à noite de consoada...
- Podias interceder junto das instâncias competentes para que não deixem mais a Simara ir lavar-se ao mar. É que já estamos fartos de ficar com "cheiro a bacalhau"!
- Diz ao Perú para para ir levar no cú!
A carta do perú:
Caro Pai Natal,
- A família está toda em desgraça. Estamos fartos que nos embebedem com vinho rasca para depois nos cortarem a goela. Este ano que nos metam pela goela abaixo um James Martin´s 30 anos!
- Avisa o bacalhau que acabe com as rimas fáceis ao meu nome senão vamos ter problemas!
- Este ano gostava que não me enfiassem pinhões e uvas passas pelo ânus. Além de ser extremamente penoso, é um bocado abichanado! Na família houve até um caso de um primo meu que gostou e depois não queria outra coisa...
sexta-feira, novembro 23
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