Tenho que denunciar aqui uma situação de racismo da qual raramente se fala mas que atinge o âmago da sociedade portuguesa. O racismo nos pães ou, porque sou do norte, dos moletes.
Todos já passamos por esta situação: chegamos à padaria ou ao pão quente habitual, prontos para encher a marmita com bolos com creme, croissants quentinhos, etc, quando a senhora que está à nossa frente e que pediu 20 (?) pães, se vira para o Sr. que a está a atender (e que já pôs os respectivos no saco) e diz: "Ah, mas eu queria branquinhos!".
Esta senhora, além de obrigar o pobre do homem a tirar os pães que já colocou no saco, além de nos obrigar a espera pelar degustação das iguarias que iriamos comprar, ainda comete um acto racista e anti-panificador.
Então os pãezitos pretos não são tão pães como os outros? Não foram feitos da mesma farinha, da mesma água que os denominados pães "branquinhos". Não foram amassados pelas mesmas mãos que não foram lavadas após uma ida à casa de banho do padeiro? Não têm direito a serem barrados com planta ou tulicreme?
E quem é que denuncia esta situação? Quem defende os pães escurinhos? Que reclama por este vil atentado ao pão desprotegido?
Fica a pergunta e fica a receita....
Ingredientes:
1 colher de sopa de sal
1 chávena de chá de óleo
1 chávena de leite
4 colheres de sopa de açúcar
1 kg de farinha de trigo
3 ovos
50 gramas de fermento em pó
Preparação:
Bata tudo no liquidificador, despeje num recipiente espaçoso e vá acrescentando a farinha até obter consistência, deixe crescer por aproximadamente 1 hora.
Asse em forno médio-baixo até dourar.
segunda-feira, novembro 26
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