segunda-feira, junho 11

Ode à desova dos salmões

Peixes cor-de-laranja
São vocês os Salmões,
A vossa vida não é canja,
Mas para desovar não precisas de testiculos.

Encetas uma viagem perigosa,
Sabes para onde vais, és esperto como um alho.
Tens que proteger a tua familia honrosa,
Nadas depressa p'ra pénis.

Vais a caminho do frio,
Nem sequer paras para comer.
Sabes que hà ursos na margem do rio
Á espérinha para te fazer amor.

Tens que nadar muitos dias,
Para essa desova que é uma luta.
Vais ter milhões de crias
De vários pais, sua mulher da vida

Os peixinhos acabarão por crescer,
E tornarem-se salmões, cada um na sua zona.
Como morres depois de os ter,
Eles nem sabem que sairam da tua vagina.

Por isso nada ó Salmão,
Vai depressa para outro lado.
Cuidado para não seres apanhado à mão
E tornares-te salmão fumado.

Para seres fumado precisavas de ser um cigarro,
Ou um charuto, vá lá.
Assim apenas te tornas,
Um dos servos de Alá.

Então terias que ser suicída,
E ires por aquele atalho.
Andares com uma bomba à cintura,
E mandares Haifa com o Cara Prufeçora, naõ cei porcue tibe negatva a protugês???

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